ÁREA DE INFLUÊNCIA – GOVERNO
Imaculada Alvino
O
GOVERNO SE DIVIDE EM TRÊS PODERES:
PODER
LEGISLATIVO
O Poder Legislativo federal no Brasil é composto pela Câmara dos
Deputados e Senado, que representam respectivamente o povo brasileiro, os
Estados e o Distrito Federal. As duas Casas formam o Congresso Nacional,
localizado em Brasília, onde trabalham os senadores e deputados federais.
Também faz parte do Poder Legislativo, o Tribunal de Contas da
União (TCU), responsável pelo controle e fiscalização da administração pública.
O Senado representa as unidades federativas. Os Estados e o
Distrito Federal elegem três senadores (independentemente do tamanho de seu
território ou do número de habitantes) cada um, num total de 81, para mandatos
de oito anos. Suas principais funções são: propor, debater e aprovar leis que
são de interesse do País.
A Câmara dos Deputados discute a aprovação de leis sobre
diversos temas, além de fiscalizar o uso dos recursos arrecadados pelo povo. A
divisão das cadeiras é proporcional ao número de habitantes dos Estados e do
Distrito Federal, respeitados o mínimo de oito e o máximo de 70 parlamentares
por unidade da federação. O número total não pode passar de 513.
Compete ao Congresso Nacional verificar se a aplicação dos
recursos públicos ocorre de acordo com a lei. Para isso, o órgão conta com o
auxílio do TCU, que pode, por exemplo, exigir esclarecimentos de qualquer
pessoa que gerencie receitas, bens e valores públicos.
O poder Legislativo nas instâncias estaduais e municipais está
sob responsabilidade das Assembléias Legislativas e nas Câmaras de Vereadores.
É representado pelos deputados estaduais, responsáveis por criar e aprovar as
leis estaduais e fiscalizar o Executivo.
PODER
EXECUTIVO
Poder Executivo é formado por órgãos de
administração direta, como os ministérios, e indireta, como as empresas
públicas e demais autarquias
O Poder
Executivo Federal atua para colocar programas de governo em prática ou na
prestação de serviço público. É formado por órgãos de administração direta,
como os ministérios, e indireta, como as empresas públicas e demais autarquias.
O Executivo
age junto ao Poder Legislativo,
participando da elaboração das leis e sancionando ou vetando projetos. Em caso
de relevância e urgência, adota medidas provisórias e propõe emendas à
Constituição, projetos de leis complementares e ordinárias e leis delegadas.
O chefe máximo
do Executivo é o Presidente da República, que também é o chefe de Estado e de
Governo, já que o Brasil adota o regime presidencialista. O Presidente exerce, ainda,
o comando supremo das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronautica) e tem o
dever de sustentar a integridade e a independência do Brasil, entre outras atribuições.
O Vice-Presidente da República deve substituir o Presidente, no
caso de impedimento ou nos casos em que o cargo se torne vago, e auxiliá-lo
sempre que por ele convocado para missões especiais. Os ministros auxiliam o
Presidente na direção superior da administração federal, praticando os atos
pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas.
No Executivo Estadual, o chefe supremo é o governador do estado,
que tem sob seu comando secretários e auxiliares diretos. Cabe a ele
representar a Unidade Federativa junto ao Estado brasileiro e aos demais
estados, coordenar as relações jurídicas, políticas e administrativas e
defender sua autonomia.
Já o Poder Executivo Municipal tem como chefe o prefeito,
escolhido entre maiores de 18 anos para exercer um mandato de quatro anos, por
meio de eleições diretas e simultâneas. Ele tem atribuições políticas e
administrativas que se consolidam em atos de governo e se expressam no
planejamento das atividades, obras e serviços municipais.
Cabe ao prefeito, ainda, apresentar, sancionar, promulgar e
vetar proposições e projetos de lei. Anualmente, o Executivo Municipal elabora
a proposta orçamentária, que é submetida à Câmara dos Vereadores.
Os municípios gozam de autonomia de acordo com a Constituição
Federal e as constituições estaduais. Cada município é regido por uma Lei
Orgânica, aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal.
PODER
JUDICIÁRIO
Poder
possui autonomia administrativa e financeira garantidas pela Constituição
Federal do Brasil
A função do Poder Judiciário é garantir os direitos individuais,
coletivos e sociais e resolver conflitos entre cidadãos, entidades e Estado.
Para isso, tem autonomia administrativa e financeira garantidas pela
Constituição Federal.
São órgãos do Poder Judiciário o Supremo Tribunal Federal (STF),
Superior Tribunal de Justiça (STJ), além dos Tribunais Regionais Federais
(TRF), Tribunais e Juízes do Trabalho, Tribunais e Juízes Eleitorais, Tribunais
e Juízes Militares e os Tribunais e Juízes dos estados e do Distrito Federal e
Territórios.
Publicado: 31/10/2009 21h52min
Última modificação: 23/05/2014 12h02min
GOVERNO DE BELO HORIZONTE É FORMADO PELA PREFEITURA MUNICIPAL.
A Lei
nº 12.527,
de 18 de novembro de 2011, editada na esfera federal, conhecida como a Lei de
Acesso à Informação, entrou em vigor no dia 16 de maio de 2012.
O Município de Belo
Horizonte cumpre seu dever legal de regulamentar, na esfera municipal, a Lei de
Acesso à Informação, com a publicação do Decreto nº 14.906, de 15 de maio de 2012,
sofrendo algumas alterações com a publicação do Decreto
nº 14.966,
de 25 de julho de 2012 e do Decreto
nº 14.987,
de 14 de agosto de 2012.
A Lei de Acesso à
Informação é um importante marco que visa reestruturar a relação entre Estado e
Sociedade de forma a aproximar as duas esferas e reforçar o importante papel da
cidadania, contribuindo para o fortalecimento do Estado Democrático de Direito
que a Constituição de 1988 inaugurou.
Belo Horizonte, ícone da
democracia participativa, que há quase vinte anos introduziu o orçamento
participativo, ente federado em que se destaca a atuação dos Conselhos, alguns
deles com poder decisório, onde se encontra a Secretaria dedicada à Gestão
Compartilhada, e que já havia criado o "Portal Transparência Pública"
e o portal "Transparência Copa 2014", aplaude a iniciativa do Governo
Federal e se prepara para contribuir com a divulgação de informações à
comunidade.
Assim, o Município
apresenta a nova versão do "Portal Transparência Pública", que
trazia informações basicamente sobre as contas públicas, conforme previa a Lei Complementar nº
101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal) e a Lei Complementar nº
131/2009,
passando a se chamar portal “Transparência e Acesso à Informação”, para o qual
foram transportados dados para conhecimento geral, antecipando-se a pedidos que
pudessem ser formulados pela sociedade.
O Portal
"Transparência e Acesso à Informação" foi à via escolhida por Belo
Horizonte para a divulgação das informações, antecipando-se a pedidos que
pudessem ser formulados pela sociedade.
A reformulação do portal
"Transparência e Acesso à Informação” está em processo, com a introdução
de novos conteúdos e o incremento na plataforma de navegação.
ÁREA QUE A IGREJA PODE
INFLUENCIAR NO EXECUTIVO EM BELO HORIZONTE
A igreja pode influenciar
no executivo, ensinando e envolvendo a comunidade para votar no ORÇAMENTO
PARTICIPATIVO, Gestão Compartilhada, intervindo diretamente na proposta
orçamentária do município. Isto pode ser feito através das regionais.
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BARREIRO
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CENTRO-SUL
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LESTE
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NORDESTE
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NOROESTE
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NORTE
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OESTE
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PAMPULHA
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VENDA NOVA
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ENSINANDO A POPULAÇÃO DA
REGIONAL ONDE ESTÁ INSERIDA OS PRINCÍPIOS DO REINO E A VIDA NO REINO. LEVANDO O
EVANGELHO DO REINO A CADA CASA, CADA FAMÍLIA, CADA SER HUMANO.
Gestão Compartilhada se divide em:
· PPR – PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO REGIONALIZADO-
· OP - ORÇAMENTO PARTICIPATIVO
· COLEGIADOS
· MOBILIZAÇÃO SOCIAL
ð PPR – Planejamento Participativo Regionalizado.
Planejando juntos o futuro de BH
Uma cidade
mais justa, sustentável e com melhor qualidade de vida depende da participação
da sociedade no processo de seu planejamento. Incorporar o conceito de
planejamento em médio e longo prazo entre os cidadãos é uma relevante inovação
para o modelo de governança participativa de Belo Horizonte. Assim, em junho de
2011, tem início o Planejamento Participativo Regionalizado – PPR - em BH.
A Prefeitura
tomou como referência os 40 Territórios de Gestão Compartilhada para a
realização do Planejamento Participativo Regionalizado – PPR. É como se a
Prefeitura colocasse uma lupa em cada regional para conhecer melhor a realidade
local para buscar, de forma compartilhada com a sociedade, as melhores
alternativas para o desenvolvimento das regionais, em médio e longo prazo.
Assim foram
estabelecidos quatro ciclos de oficinas de âmbito regional, sub-regional e
municipal, incluindo diálogos diretos com a administração e outros gestores
públicos.
Conheça a dinâmica do PPR - quatro
ciclos de oficinas participativas
Ciclo A- Sensibilização e apresentação do PPR
Oficinas nas nove regionais, iniciadas em junho de 2011,
com objetivos de informar sobre a nova modalidade de participação cidadã, a
reorganização da cidade em 40 territórios de gestão compartilhada, a situação
das obras em andamento e previstas para cada regional e sensibilizar para a
importância do planejamento na gestão municipal.
Ciclo B - Formulando propostas para
os 40 Territórios de Gestão Compartilhada
Oficinas
nos 40 territórios de gestão compartilhada, nas quais os participantes se
dividiram em grupos para discutir e formular propostas para a melhoria do
território onde vivem. Ao final das discussões, foram constituídos Grupos de
Trabalho Territorial (GTTs), com representantes de cada território, que
aprimoraram as propostas e prepararam a apresentação para a próxima etapa.
Ciclo C - Diálogos com o Prefeito
Oficinas
nas nove regionais, com a participação do Prefeito. Nelas, os GTTs apresentaram
e entregaram à administração as propostas formuladas para cada um dos 40
territórios. Foram 2500 propostas de toda a cidade, para melhoria das condições
sociais, econômicas, urbanas, envolvendo as diversas políticas públicas.
·
Caderno de Propostas dos Representantes da Sociedade
Ciclo D - Avaliação das propostas e retorno dos
encaminhamentos
Para analisar e propor encaminhamentos para as 2.500
propostas apresentadas pelas comunidades foi instituído, pelo Prefeito, o Grupo
Técnico de Avaliação (GTA), com representações técnicas de todas as áreas da
Prefeitura. O trabalho foi acompanhado pelos GTTs, os representantes dos 40
territórios de gestão compartilhada.
Nos encontros públicos do Ciclo D, a Prefeitura deu
retorno a cada uma das propostas formuladas, apresentando, sempre que possível,
a política pública a que se vincula o encaminhamento a ser dado ou a situação
em que se encontra, caso já tenha sido encaminhada.
·
Caderno de Análise das Propostas
Resultados do PPR
A participação
social no PPR deu início a um processo de atuação conjunta voltado para a
melhoria do planejamento das ações da administração, com maior integração das áreas
da Prefeitura, e o aperfeiçoamento dos planos setoriais e regionais. Um exemplo
disso é que parte das propostas subsidiou as diretrizes do OP e outras foram
incorporadas nos Planos Diretores Regionais.
Além de
apresentar uma importante leitura da cidade, outra contribuição para o
fortalecimento da gestão compartilhada diz respeito à formação de uma rede de
lideranças comprometidas com a continuidade e ampliação da participação popular
no planejamento municipal.
ð OP – ORÇAMENTO PARTICIPATIVO
A Prefeitura
de Belo Horizonte implantou o Orçamento Participativo em 1993. O modelo de
governo na capital busca beneficiar as áreas mais pobres da cidade. A
experiência do OP tem sido incrementada ao longo dos últimos 19 anos e
caracterizou-se por algumas peculiaridades:
·
OP Regional criado em 1993: mais de
370 mil moradores de Belo Horizonte decidiram a execução de 1.394 obras.
Dessas, 1.071 já foram concluídas até setembro de 2011.
·
Os maiores índices de participação
popular foram observados no OP 2001/2002, com 43.350 participantes, e no OP
2009/2010, com 40.967 participantes.
·
OP da Habitação criado em 1996:
foram produzidas mais de três mil unidades habitacionais, beneficiando,
aproximadamente, 16 mil pessoas.
·
OP Digital criado em 2006:
foram registrados mais de 700 mil votos nas três edições.
Conheça a história, as obras
aprovadas, as notícias e as Comissões de Acompanhamento e Fiscalização da
Execução do Orçamento Participativo.
É possível também acompanhar o
andamento do OP desde sua criação através do Painel do Orçamento Participativo.
Os painéis constituem uma forma de acessar, de maneira fácil e intuitiva, dados
e estatísticas a respeito de um tema. O usuário escolhe os sub-temas e recortes
espaciais de maneira dinâmica.
ð COLEGIADOS
Belo Horizonte
é uma cidade com participação social relevante, com vários órgãos colegiados:
Conselhos, Comitês, Juntas, Câmaras, Fóruns, Comissões, Grupos de Trabalho,
entre outros. Nesses órgãos as decisões são tomadas em grupos, com
representações e aproveitamento de experiências diversas e seus representantes
são do setor público ou sociedade civil, segundo a natureza de cada colegiado.
Acompanhamento dos Conselhos – suporte e monitoramento
A Secretaria
Municipal Adjunta de Gestão Compartilhada acompanha a participação e o funcionamento
dos colegiados de Belo Horizonte. É responsável pelo desenvolvimento e pela
alimentação de um sistema informatizado para a organização e o cadastramento de
informações relativas à atuação dos órgãos colegiados, permitindo dar maior
visibilidade à atuação dos conselhos e outras instâncias participativas. Atua
também na promoção da capacitação de conselheiros, em articulação com as
secretarias temáticas.
= > MOBILIZAÇÃO SOCIAL
Mobilização Social como Instrumento
de Gestão Compartilhada
A mobilização social possibilita ao
cidadão aproximar-se das instâncias de decisão e interferir no futuro da
cidade. Compartilhar sonhos e desafios, propor ações para a melhoria da
qualidade de vida são importantes ferramentas de uma gestão compartilhada. Em
Belo Horizonte, a mobilização social existe como uma estratégia, não somente de
difusão das políticas públicas setoriais, mas como um instrumento de estímulo à
co-responsabilidade da sociedade nas ações da administração pública.
Destacam-se as intervenções educativas do trânsito, saúde, educação,
assistência social, segurança alimentar entre outras.
As linguagens são as mais variadas
e têm o objetivo de atingir os usuários dos serviços e de provocar a
co-responsabilidade do cidadão. A mobilização social se propõe ao diálogo
arrojado com a população, portanto, direto, corpo a corpo, comunitário. Para a
utilização dessas múltiplas linguagens, a equipe de mobilizadores, formada por
educadores e artistas, atua em espaços múltiplos. Um sinal de trânsito é um bom
local para se promover educação cidadã, assim como os parques, praças, ônibus,
metrô, escolas, centros comunitários, equipamentos públicos. Eventos,
campanhas, gincanas, boletins, banners,
cartazes, folhetos, vídeos, bonecões são algumas ferramentas utilizadas para
envolver o maior público possível. O propósito dos mobilizadores é repassar
informações, provocar mudança de valores e atitudes e sensibilizar o munícipe
para as grandes questões urbanas.
A mobilização social possibilita ao
cidadão aproximar-se das instâncias de decisão e interferir no futuro da
cidade. Compartilhar sonhos e desafios, propor ações para a melhoria da
qualidade de vida são importantes ferramentas de uma gestão compartilhada. Em
Belo Horizonte, a mobilização social existe como uma estratégia, não somente de
difusão das políticas públicas setoriais, mas como um instrumento de estímulo à
co-responsabilidade da sociedade nas ações da administração pública.
Destacam-se as intervenções educativas do trânsito, saúde,
educação, assistência social, segurança alimentar entre outras.
As linguagens são as mais variadas
e têm o objetivo de atingir os usuários dos serviços e de provocar a
co-responsabilidade do cidadão. A mobilização social se propõe ao diálogo
arrojado com a população, portanto, direto, corpo a corpo, comunitário. Para a
utilização dessas múltiplas linguagens, a equipe de mobilizadores, formada por
educadores e artistas, atua em espaços múltiplos. Um sinal de trânsito é um bom
local para se promover educação cidadã, assim como os parques, praças, ônibus,
metrô, escolas, centros comunitários, equipamentos públicos. Eventos,
campanhas, gincanas, boletins, banners,
cartazes, folhetos, vídeos, bonecões são algumas ferramentas utilizadas para
envolver o maior público possível. O propósito dos mobilizadores é repassar
informações, provocar mudança de valores e atitudes e sensibilizar o munícipe
para as grandes questões urbanas.
A cidade só será bem cuidada se
Prefeitura e moradores assumirem a sua cota de responsabilidade. E nessa trajetória
Belo Horizonte é uma das pioneiras em utilizar o teatro como recurso da
arte-mobilização. Hoje, existem grupos teatrais na SLU, BHTRANS, Saúde,
Assistência Social e Gestão Compartilhada. Os esquetes criados, tratando
das mais variadas temáticas, são poderosos em encantar e sensibilizar
alunos, transeuntes, participantes de eventos e moradores em geral. O projeto
Guernica também tem colaborado, por meio do grafite, na humanização da paisagem
urbana. A PBH conta, atualmente, com o Fórum de Mobilização Social (FORUMOBS) -
que busca integrar e potencializar as áreas de mobilização social existentes
das políticas setoriais.
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